Monday, September 03, 2007

Exposição “Rio Povo” na Festa do Leitão

Caros amigos e companheiros,

As memórias do espectáculo “Rio Povo”, do passado mês de Julho, poderão ser visitadas numa Exposição muito especial que está a ser preparada. Estará patente durante a Festa do Leitão, em Águeda, de 5 a 9 Setembro e reunirá fotografias, adereços, testemunhos e vários outros objectos relacionados com a montagem dos espectáculos “Rio Povo”.

Será uma oportunidade óptima para juntar de novo todo o elenco das associações participantes, para além de passar ao público a epopeia artística que se viveu nas noites de 13 e 14 Julho naquelas bancadas da antiga piscina fluvial.


Exposição “Rio Povo”, 5 a 9 Setembro 2007
na Festa do Leitão

Monday, July 30, 2007

Ecos e comentários VI

"Boas....

Assisti a esse tão fabuloso espetáculo que encantou e agradou todos os aguedenses presentes no último fim de semana....quero aproveitar para congratular a d'Orfeu pelo espetáculo organizado. Ao Bitocas o apresentador, ao Artur tocador, ao Luis organizador e a todos os restantes envolvidos, o meu bem haja!

PS - peço desde já desculpa pelos tantos outros participantes que não menciono aqui, mas a todos eles fica o meu muito obrigado, por tão bom momento.

Grande Abraço
Jorge Pinto"

consultem as postagens no blogue "recardenense":
SEXTA-FEIRA, 13 E RIO POVO
RIO POVO E ÁGUEDA A MEXER - COMO SE FAZ E DESFAZ, UMA BARRAGEM...DE AREIA

Ficha técnica

Rio Povo é obra de todos os participantes, de todas as associações e parceiros, de
todos os esforços pessoais e colectivos que construíram este rio de cumplicidades.

Agrupamento 141 Águeda | Corpo Nacional de Escutas
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Águeda
Com.Cenas Associação Cultural
EMtrad’ | d’Orfeu Associação Cultural
Grupo Folclórico e Etnográfico de Recardães
Ginásio Clube de Águeda
Grupo Folclórico da Região do Vouga
Grupo Folclórico e Etnográfico de Macinhata do Vouga
Grupo Típico O Cancioneiro de Águeda
Núcleo Desportivo de Bolfiar
Orfeão de Águeda
Orquestra Típica de Águeda
Os Serranos Associação Etnográfica
Sociedade Musical Alvarense
Escola Secundária Marques de Castilho
Junta de Freguesia de Águeda
Margens - Desporto e Aventura
Sítio do Passal
Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro
Câmara Municipal de Aveiro
1514 - Associação Cultural Avelense


ideia original, guião e direcção artística
Rogério Fernandes, BitOcas,
Manuel Farias e Francisco Silva

cenografia
BitOcas

direcção de cena
Adriano Santos

contra regra
Manuel Russo, Armando Perreira, Conceição Carvalho

personagens
Urbano Casqueira BitOcas
Manuel d’Avó António Chula
João Pirré Jorge Duarte
Clarinha Maria João Cardoso
Padre Cura Carlos Branco
Joana Pirré Conceição Laureano
Antropomorphicos Thomas Itey, Luciano Gomes e André Brandão

paisagem sonora
Artur Fernandes e Orquestra da margem

oficinas
Élio Antunes, BitOcas e Artur Fernandes


co-produção
Câmara Municipal de Águeda
d’Orfeu Associação Cultural

direcção de produção
Luís Fernandes

assistência de produção
Aníbal Almeida, Joana Fonseca,
Ivelina Gonçalves e Sílvia Andrade

direcção técnica e sonoplastia
Rui Oliveira

iluminotecnia
Paulo Brites

assistência técnica
Jorge Sousa, Paulo Sousa e João Veludo

material gráfico e multimédia
Léa López
captação Imagens
Léa López, André Brandão, Orsolya Böszörményi-Nagy, Bibiana Reis, Fausto Ferreira, Nuno Miranda, Oscar Pinto, Adriana Mesquita e Marilyn Marques


executivo municipal
Gil Nadais
Jorge Almeida
João Clemente
Elsa Corga

apoio logístico CMA
Edson Santos
Luís Arruda
Dina Batel
Arsénio Braga
José Camões
Paula Azevedo
Carlos Barreiro
Fernando Pereira
Jorge Saraiva

Outros apoios
Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro
Câmara Municipal de Aveiro
Escola Secundária Marques de Castilho
Junta de Freguesia de Águeda
Margens - Desporto e Aventura
Sítio do Passal
Efémero - Companhia de Teatro de Aveiro


staff
Voluntários )estival'07 + Campos de trabalho Internacional

Thursday, July 26, 2007

Ecos e comentários V

Boa tarde!
O Rio Povo para mim foi uma grande experiência e tive oportunidade de a viver duplamente, quer como espectador (sexta-feira 13) quer como fazendo parte do espectáculo (sábado 14). Foi um belíssimo espectáculo que nos fez viver, recordar ou aprender, dependendo das idades e vivências de cada um, as nossas origens, cultura, costumes e tradições que infelizmente se vão esquecendo e perdendo com o passar do tempo.
Do meu ponto de vista como ponto menos positivo destaco as pessoas que não valorizam o que se vai fazendo por cá, principalmente quando é de graça, e que apresenta por vezes comportamentos menos dignos.
Em suma foi uma excelente forma de despertar um Rio e um Povo que parecem há muito tempo adormecidos para o que se faz na nossa terra e para que não deixem perder o que de bom temos. Espero que este tipo de iniciativas se mantenha e realize mais vezes, pois acredito que contribuem largamente para voltar a aproximar o Povo do Rio.
A todos o meu sincero Obrigado,

Tozé Silva
CNE – Agrupamento 141 de Águeda

Ecos e comentários IV

Quando ouvi falar pela primeira vez neste projecto, achei a ideia genial mas ao mesmo tempo muito difícil de pôr em prática, quer pelo número de pessoas envolvidas, quer pela complexa logística necessária. O natural cepticismo inicial, desvaneceu-se em breves instantes pois rapidamente me apercebi que, apesar de ser um projecto muito ambicioso, era também um projecto maduro e pensado com muito detalhe.

Gostei bastante de ver tantas associações e tanta gente com vivências tão diferenciadas a trabalharem de forma tão empenhada em torno do Rio. Uns, invertendo o sentido da corrente, revivendo momentos da sua juventude, outros contemplando na água a inocência de tempos que não conheceram.

Tudo resultou em duas noites fantásticas que quem assistiu ou participou, certamente não esquecerá.

Foi para mim um prazer e um privilégio poder registar alguns desses momentos a partir do interior (do rio, inclusive ;) )

Parabéns a todos que pensaram, executaram, que atiraram os palcos ao Rio e que o viveram!


André Brandão, Antropoetnofotomórfico

Ecos e comentários III

Como alguém disse, os artistas unem os pedaços soltos do mundo. (MJ Pires) E foi isso que vocês fizeram, como tão bem sempre o fazem. Unir um passado que a maioria de nós não recorda, mas que está de alguma forma inscrito na nossa memória inconsciente, com o presente que carece de referências à nossa identidade. Usando a música, a tal que tem um passaporte directo para o coração humano. E isso é como voltar a casa. E faz-nos sentir bem.

Foram duas (para nós que participámos, mais) noites em que a magia do rio e dos bichos que o habitam, se misturaram com a alegria das gentes. Com uma riqueza de conteúdo, e uma beleza que provavelmente passaram despercebidas em grande parte à maioria das pessoas que assistiram. E esse foi o único senão, as muitas pequenas coisas perdidas na confusão. Pequenas grandes coisas.

Por isso espero que nos voltem a convidar para ver o tal povo que sempre se reúne naquele lugar, mas que os distraídos só vêem quando há palcos e bancadas à beira rio.

Obrigada!
Anónimo

Tuesday, July 24, 2007

Ecos e comentários II

Olá companheiros desta terra que chamo de oportunidades para os audazes de espirito aberto, foi assim que algumas pessoas que amam a sua terra, como não podem estar longe dela inventam um rio umas margens e pintam sobre ela um povo que amam tanto que o tornaram realidade, essas aguarelas nesse painel do tempo esta na galaria do pensamento. será sempre visitada por quem participou e assistiu a tão grandioso espectáculo. Os meus Serranos estiveram logo ali na primeira fila eu imaginei todos aqueles ante queridos que gostariam de voltar a cena.

Sinto-me feliz e obrigado rio povo .

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Era uma Vez um velho R. Povo

Resistência.

Vou contar vos uma historia, Havia um homem cansado do tempo, que me aconchegava no seu agasalho que era a sua samarra, um dia teve que atravessar o rio, a corrente era muito forte, levava a samarra ao ombro escorregou caiu ao rio, andou vários quilómetros para a reaver, o rio pensava que lhe pertencia o velho foi mais forte que ele. Esta simples samarra era o seu único agasalho. Que lhe serviu de mortalha.

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Para pensar.

Neste momento quero saborear o ar que ainda consigo respirar profundamente, a pensar como se pode pensar no adro da igreja, olhando para o campo, e ouvir os rouxinóis a cantar, Os barcos passam ao largo, só vimos os seus mastros, com a imponência que lhes é dada. A casa do adro a fidalguia, em contraste com a fidalguia da casa da borralha, no adro passam os carros de bois com os utensílios para o campo, mas quando regressam o cantar do trinco dos carros, com aquele tilintar tão característico. Na rua passa algumas sardinheiras e vendedores ocasionais, que tem que puxar pelos seus pulmões para apregoarem o seu produto. No regresso elas passam pelo adro os estudantes também lá vão, hoje ate é dia de confissões o Sr. Padre resolveu confessar toda gente, queria saber quem tinha assaltado o seu pessegueiro. A curiosidade das beatas logo á porta para saber o que os rapazes diziam, tema da conversa, ó Luís o que é que ele te perguntou? Eu não digo a minha mãe se sabe bate-me e eu nunca passei o muro para dentro, só comi o que me deram e disseste isso ao padre, não mas fartei me de rezar, logo ali ao lado ali estava a escola primaria, o recreio era monumental em jogos, isto não contando com a escola secundaria que ficava na escadaria logo ao lado da igreja, os judeus dos mais velhos com as suas partidas aos miúdos. A procissão dos passos como era lindo todo o envolvimento do adro. Dia de ramos. etc. Quando a noite chegava como corríamos atrás dos pirilampos, colocávamo-los dentro das boinas e imaginávamos electricidade que não existia em nossas casas, etc.


Francisco Silva

Ecos e comentários I

Olá!

Aceito a proposta e vou tentar dar a minha opinião sem me esquecer de nada importante!

Desde já dou os meus parabéns a quem originou/mentalizou esta iniciativa, a quem teve a ideia, porque foi de facto algo inédito e muito bem concebido!

Gostei muito de participar nesta iniciativa, achei o trabalho muito interessante, nomeadamente da orquestra da margem em que estava inserida!
Achei o espectáculo de sábado mais interessante e divertido.
Ouvi muitas pessoas a dizer que não entendiam o que nós estávamos lá a fazer, mas depois com o sábado penso que não originaram mais comentários do género! E o efeito que originou ficou estrondoso.
Gostei muito do cenário, foi pena a bancada ter só aqueles lugares.
Achei o espectáculo de sexta-feira um pouco confuso. Sei que se calhar para as pessoas que estavam a assistir não foi, mas eu achei! Nada que comprometa a “espectularidade” do evento.

Sei que não é vossa intenção repetir o espectáculo, mas acreditem que voltava a ser um sucesso.

Gostaria muito de ir a esse reencontro para ver as fotos e vídeos e também gostaria de ter uma gravação do espectáculo para no futuro recordar.

Espero voltar a trabalhar com vocês e de participar em novas iniciativas.


Com os melhores cumprimentos
Leandra Morais

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Friday, July 20, 2007

mais fotos - parte II






Créditos | Fotos C.M. Águeda

Wednesday, July 18, 2007

mais fotos - parte I


Créditos | Foto C.M. Águeda






Créditos | Fotos Marilyn Marques

Monday, July 16, 2007

Rio Povo - Parte II - dia de festa

pequeno vídeo Léa López | d'Orfeu

Sunday, July 15, 2007

”RIO POVO” AGITOU ÁGUEDA E IMPRESSIONOU


Acontecimento único, duas noites esgotadíssimas, um crescendo apoteótico sobre palcos aquáticos.


A cena do Papão e dos medos que fechou a primeira parte de Rio Povo, no denso espectáculo de sexta-feira, chegou a parecer inspirada na comprometedora empatia do público à nascente de uma das maiores operações culturais de sempre em Águeda. Da ilusão à impaciência, esta primeira noite sofreu também no palco, ao deixar fugir rio abaixo a elevada expectativa da multidão que assaltou os Abadinhos. Do espectáculo de sexta-feira, contudo, sobraram os primeiros sinais da espectacularidade cénica que resultaram da deliberada escolha e adaptação da antiga piscina fluvial.

No sábado, o espectáculo foi impressionante, limpo de processos e absolutamente arrebatador. Esta segunda noite de “Rio Povo” dificilmente se apagará da memória dos mil espectadores que conseguiram assento nas bancadas. A fantasia do guião e a espectacularidade do cenário estiveram, desta vez, alimentados por uma interpretação colectiva de grande pujança e um público, primeiro diligente, depois completamente entusiasmado e embevecido com o seu Rio Águeda. Rio Povo conheceu uma apoteose final após progressiva e total rendição do público ao longo do espectáculo de sábado à noite.

O acontecimento, pelo seu carácter inovador e pelo grande envolvimento local, conseguiu reunir ainda ingredientes de pequena polémica e salutar falatório como, por um lado, as duas subidas do caudal que deixaram os palcos submersos nos últimos dias antes dos espectáculos comprometendo seriamente a sua preparação e, por outro, a limitada lotação do local do espectáculo a barrar caminho a uma multidão surpreendida na primeira noite.

Não sendo completa ou definitiva, a crónica vai seguramente represar a corrente de emoções vividas por todo o contingente humano que edificou Rio Povo. Águeda tem toda esta gente! E todo este rio.

mais fotos - parte II



























créditos fotos » André Brandão

mais fotos - parte I


















créditos fotos André Brandão