Tuesday, July 24, 2007

Ecos e comentários II

Olá companheiros desta terra que chamo de oportunidades para os audazes de espirito aberto, foi assim que algumas pessoas que amam a sua terra, como não podem estar longe dela inventam um rio umas margens e pintam sobre ela um povo que amam tanto que o tornaram realidade, essas aguarelas nesse painel do tempo esta na galaria do pensamento. será sempre visitada por quem participou e assistiu a tão grandioso espectáculo. Os meus Serranos estiveram logo ali na primeira fila eu imaginei todos aqueles ante queridos que gostariam de voltar a cena.

Sinto-me feliz e obrigado rio povo .

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Era uma Vez um velho R. Povo

Resistência.

Vou contar vos uma historia, Havia um homem cansado do tempo, que me aconchegava no seu agasalho que era a sua samarra, um dia teve que atravessar o rio, a corrente era muito forte, levava a samarra ao ombro escorregou caiu ao rio, andou vários quilómetros para a reaver, o rio pensava que lhe pertencia o velho foi mais forte que ele. Esta simples samarra era o seu único agasalho. Que lhe serviu de mortalha.

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Para pensar.

Neste momento quero saborear o ar que ainda consigo respirar profundamente, a pensar como se pode pensar no adro da igreja, olhando para o campo, e ouvir os rouxinóis a cantar, Os barcos passam ao largo, só vimos os seus mastros, com a imponência que lhes é dada. A casa do adro a fidalguia, em contraste com a fidalguia da casa da borralha, no adro passam os carros de bois com os utensílios para o campo, mas quando regressam o cantar do trinco dos carros, com aquele tilintar tão característico. Na rua passa algumas sardinheiras e vendedores ocasionais, que tem que puxar pelos seus pulmões para apregoarem o seu produto. No regresso elas passam pelo adro os estudantes também lá vão, hoje ate é dia de confissões o Sr. Padre resolveu confessar toda gente, queria saber quem tinha assaltado o seu pessegueiro. A curiosidade das beatas logo á porta para saber o que os rapazes diziam, tema da conversa, ó Luís o que é que ele te perguntou? Eu não digo a minha mãe se sabe bate-me e eu nunca passei o muro para dentro, só comi o que me deram e disseste isso ao padre, não mas fartei me de rezar, logo ali ao lado ali estava a escola primaria, o recreio era monumental em jogos, isto não contando com a escola secundaria que ficava na escadaria logo ao lado da igreja, os judeus dos mais velhos com as suas partidas aos miúdos. A procissão dos passos como era lindo todo o envolvimento do adro. Dia de ramos. etc. Quando a noite chegava como corríamos atrás dos pirilampos, colocávamo-los dentro das boinas e imaginávamos electricidade que não existia em nossas casas, etc.


Francisco Silva

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